quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Feminismo e Ensino de Física em foco

XXI SNEF
Adrivania Santos e Bruno Prado 


            Foi realizada, na tarde desta quinta-feira, 29, no bloco 5O-A da UFU, a apresentação da pesquisa “Feminismos e ensino de ciências: histórico e implicações para aulas de física”, elaborada pela bolsista Maria Ruthe Gomes, aluna do 2º ano de Física da Universidade Federal de Campina Grande - Paraíba. O trabalho foi elaborado sob orientação de Katemari Rosa, doutora em Science Education pela Columbia University, em New York.


           Gomes falou sobre a história do Feminismo desde o século XX, quando mulheres iniciaram suas lutas pelo direito ao voto e trabalho remunerado. Posteriormente, em meados da década de 50, surgem as discussões sobre sexualidade, feminilidade e construção de identidade. Já na década de 90, aparecem as propostas de intersecção entre gênero, raça, etnia, idade e classe.


            Dentro do universo da educação, a estudante afirma que os livros didáticos trazem divisões de gênero bem claras e que determinam as atividades e campo de atuação de cada um, com o homem aliado à Física e a mulher aos cuidados de casa. Seu projeto esteve ligado à disponibilização de uma sala para que meninas pudessem desenvolver atividades de Física.

Estudante da Paraíba reúne os temas Feminismo e Física


            Questionada sobre sua condição de mulher e as dificuldades em ingressar na área, Gomes conta: “já existiram comentários que poderiam desanimar, mas isso nunca me fez repensar o fato de querer fazer Física. Na Federal de Campina Grande tem uma boa quantidade de mulheres, mas na área de Licenciaturas. A grande maioria (bacharel) ainda é composta por homens”.

Ensino Médio também é debate no XXI SNEF

XXI SNEF
Bruno Prado


            A sala 307 do bloco 5O-A recebeu, na tarde desta quinta-feira, 29, a apresentação do trabalho “Ensino Médio na visão dos alunos: aproximações e distanciamentos”, desenvolvido por Eliana de Brito, licenciada em Física pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), sob orientação de Alexandro Tenório. O objetivo é entender a realidade atual do Ensino Médio pelo olhar dos estudantes.

            O desenvolvimento da pesquisa se baseou em uma roda de conversa feita com alunos do 2º ano de uma escola pública da região metropolitana de Recife, motivados pela pergunta “Por que você está no Ensino Médio?”. Dentre as respostas obtidas, observou-se a visão dos estudos enquanto obrigação, crescimento intelectual, possibilidades de um futuro profissional melhor, complemento do ensino fundamental e porta para o ensino superior.
 
Eliana de Brito explora a temática do ensino médio
Foto: Bruno Prado

            Ao relacionar tais aspectos com a versão atualizada da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), a pesquisadora observou que houve semelhança entre as expectativas da LDB e dos alunos, mas não houve menção do ensino médio enquanto possibilidade de contato com tecnologias. Questionada sobre essa relação, Eliana acredita que os meios tecnológicos podem ajudar no processo educativo. “Eu já tive experiências de como ensinar Física utilizando celular com telas sensíveis ao toque e outros instrumentos, mas não há uma receita pronta, tudo depende de um contexto. Às vezes uma sala desenvolve um grande projeto desse tipo, mas outra, do mesmo ano, pode não se adaptar”.

Painéis reúnem várias temáticas sobre Física

XXI SNEF
Nayane Dominique


O período da manhã do quarto dia de atividades do XXI Simpósio Nacional de Física, começou com a apresentação de painéis. Os alunos, professores e pesquisadores tiveram a oportunidade de trocar ideias sobre os mais diversos assuntos relacionados ao campo da física.

O Painel: Construção e uso de um Jornal Mural e suas perspectivas de ensino e parceria em um ambiente escolar, apresentou o Jornal que é desenvolvido por integrantes do PIBID da UFMG em parceria com uma escola pública estadual de Belo Horizonte. Os alunos do ensino médio participam da construção do jornal “Ciência em foco”, junto aos bolsistas e aos professores de física que supervisionam o projeto.


Painéis são apresentados no saguão do Bloco 5R.


O jornal Mural tem várias seções com editorial, tirinhas de humor, acontecimentos da escola, perguntas dos alunos aos professores e relatos de alunos. A física também tem parcerias com outras disciplinas na produção do jornal: matemática, biologia e português. “Fizemos um questionário para saber a resposta dos alunos e descobrimos que, as seções que eles mais se identificam, são as que eles podem participar diretamente, conclui Alfonso Chíncaro, professor supervisor do projeto.
Para acessar as edições online do jornal acesse:                   http://curtindofisicanoiemg.blogspot.com.br/

Outro painel apresentado foi: Música: Teoria e experimentação na acústica e no eletromagnetismo. Na sala de aula, os professores utilizam os instrumentos como o Violão e a Guitarra, para exemplificar o funcionamento dos instrumentos acerca dos conteúdos de acústica e eletromagnetismo.

Essa proposta de ensino está em fase de teste e está sendo aplicada no projeto PIBID do Instituto Federal do Pará, Campus Bragança , chamado “Caravana da Física”. Neste evento, são ofertados vários minicursos e oficinas com novas propostas no ensino de Física. Marcos Afonso, integrante do projeto conta como os alunos das escolas percebem esta iniciativa. “Eles dizem que gostaram do minicurso, que dá vontade de fazer física. Eu não gosto da imagem que o professor esta sempre acima do aluno, gosto de me relacionar com eles e me sinto orgulhoso em despertar o interesse por física neles.”

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Os periódicos científicos como norteadores do Ensino de Física

XXI SENF
Priscila Diniz

         O Papel dos Periódicos Científicos na Difusão da Produção do Conhecimento em Ensino de Física” foi o tema da palestra ministrada no XXI SNEF pelo docente do Departamento de Física da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Roberto Nardi. Com base na questão “Como os periódicos nacionais tem sido utilizados na pesquisa e no ensino?”, as discussões ficaram em torno da utilização dos periódicos nacionais na formação inicial e continuada de professores, dos periódicos de outras áreas de ensino e dos periódicos internacionais.

Roberto Nardi explica que os periódicos científicos servem de apoio à graduação
foto: Equipe Professor Dionízo da UFTM
Para Nardi, os periódicos nacionais precisam servir como apoio à Licenciatura, instruindo sobre a difusão da comunicação científica, a favor do aprendizado, e estar presentes na formação continuada dos professores. Além disso, ele chama a atenção para a necessidade de um trabalho conjunto entre o pesquisador e a escola. “Os pesquisadores não entendem a realidade da escola. O que vivenciamos na escola pública está longe de algumas propostas dos pesquisadores” avalia.

Os professores que acompanharam a palestra se identificaram com a didática proposta por Nardi
foto: Gilberto Pereira
           Quanto à formação de professores, de acordo com Nardi, no ensino superior, especialmente na licenciatura, os professores precisam verificar como estão formando seus alunos. “O sistema de ensino-aprendizagem deve ser analisado antes de começar a dar aulas, já que muitas das vezes a própria didática ou a falta dela, para ensinar a ser professor, não aborda o estudo científico e a preparação teórica o suficiente para dar consistência e dinamismo para o futuro profissional”, enfatiza.

Nardi explica as vivências como influentes
no processo de ensino-aprendizagem.
foto: Gilberto Pereira - UFU
 Sobre os periódicos de outras áreas de ensino, Nardi acredita no envolvimento interdisciplinar de assuntos para resolução de questões mais complexas e na inserção da Física como uma ciência natural, como a Química e a Biologia são tratadas no ensino básico. O professor apontou que a própria cultura brasileira pensa a Física como uma ciência complexa e pouco importante e, em consequência disso,  lamenta sobre a o número escasso de profissionais da área que seguem no magistério. Para Nardi, não é apenas o salário que deixa os físicos desanimados com a Licenciatura ,outras questões como, benefícios trabalhistas e comodidade fazem com que os profissionais da área da Física migrem para concursos de outras áreas. Ainda, segundo Nardi, os periódicos com temáticas variadas podem servir como direcionadores de uma produção de difusão eficaz do ensino. Ou seja, já que o físico consegue trabalhar em outras áreas afins, periódicos variados influenciariam diretamente na soma de conhecimentos a serem aplicados em sala de aula.

            No último parâmetro da questão, foram abordados os periódicos internacionais. Nardi discutiu alguns aspectos sobre as origens e evolução da pesquisa em educação científica no Brasil, e falou sobre sua contribuição com o conhecimento produzido apresentado em periódicos e eventos internacionais da Física. Neste âmbito, foi mencionada a revista Scientific Eletronic Library Onine (SCIELO), fruto de projeto de pesquisa desenvolvido pela Fundação de Amparo à Pesquisa d Estado de São Paulo (FAPESP), em parceria com o Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Bireme).
   
      
          

   

Aprender brincando, por que não?!


XXI SENF
Laura Fernandes e Priscila Diniz


            O Grupo de Estudo e Pesquisa em Divulgação Científica à frente do projeto Aprenda Física Brincando (Fisbrink), orientação pelo Prof. Dr. Jonny Nelson Teixeira do Instituto de Federal de Ciência e Tecnologia São Paulo (IFSP) - Campus Itapetininga, participou do XXI Simpósio Nacional de Ensino de Física, juntamente com o Projeto Arte & Ciência no Parque.

No terceiro dia do XXI SNEF, além das comunicações orais o evento contou também com a apresentação de experimentos demonstrativos nas oficinas e brinquedos que utilizam cálculos físicos para seu funcionamento. A exposição se deu no hall do bloco 5O- B e contou com a e seus orientados.

Segundo o professor, o Fisbrink têm o intuito de estimular a população a olhar para a Ciência como uma construção humana e desmistifica-la, aumentando o interesse da sociedade por Ciência e Tecnologia.

Placa demonstra a reflexão da cor ao receber luz
foto: Laura Fernandes
            Um dos orientandos do projeto, o graduando em Física na USP, Willian Fernandes dos Santos, 26, afirma que “a Física é uma disciplina considerada por muitos chata, cheia de contas, uma coisa mística. Aprender a física de uma forma lúdica possibilita às pessoas terem um aprendizado significativo”. Ele ainda acrescenta que com as atividades do Fisbrink as pessoas passam a gostar de física, e aprendem tudo brincando.

            Perguntado sobre a ideia do projeto, o orientador afirma que este tipo de atuação tem a intenção de motivar as pessoas. “A proposta não é apenas mostrar que a Física é uma coisa legal, mas que ela consegue entreter, fazendo com que as pessoas possam reproduzir aquilo em casa, observar aquilo na vida delas” conclui.

            Ontem, a apresentação do Fisbrink foi feito junto ao projeto Arte e Ciência no Parque, orientado pela Prof. Drª  Mikyia Muramatsu do IFSP. O projeto, criado em 2007, com o apoio inicial do CNPq, atuava inicialmente em parques públicos da cidade de São Paulo e ultimamente tem realizado eventos em parceria com a Sociedade Brasileira de Física (SBF) e em escolas públicas. O acervo atual consta de cerca de 60 experimentos e nas escolas, além da exposição, são ministradas também oficinas.
                       

Mesas Redondas discutem propostas curriculares e evasão nos cursos de Física

XXI SNEF
Isabela Lavor

No período de 10:30 até 12:30 do dia 28/01,  aconteceram as mesas redondas, nos anfiteatros 5O-ABCB, 5S, 5R-ABCD e 3Q. Foram vários temas e aspectos abordados.

A mesa redonda “Física moderna no ensino médio: entre propostas curriculares e a realidade escolar” foi composta por: Débora Coimba (UFU-coordenadora), Mikael Frank Rezende Junior (UNIFEI), Marisa Almeida Cavalcante (PUC-SP), Marcelo Alves Barros (USP-São Carlos). Júnior citou em sua fala que a essência do evento é realizar discussões próximas e reais. Já, Coimbra destacou a importância de discutir “a formação inicial e continuada dos professores”.

“A evasão nos cursos de licenciatura em Física: Causas e consequências” foi o tema de outra mesa redonda. Os integrantes da mesa foram: Sandro Rogério Vargas Ustra (UFU- coordenador), Luciana Massi (Unesp Araraquara), Renato Santos Araújo (UFRJ) e Ana Paula Damato Bemfeito (IFRJ).


Massi explicou os caminhos para a permanência na licenciatura e afirmou que deve haver um encaixe entre a instituição e o aluno para que ele continue na Universidade. Bemfeito citou o caso do curso de Licenciatura em Física do IFRJ- Campus Volta Redonda, em que o índice de evasão caiu consideravelmente.

XXI SNEF reúne várias temáticas em exposição de painéis

XXI SNEF
Isabela Lavor

Entre às 08 e 10 horas do dia 28/01,  aconteceu a exposição de painéis, no hall do bloco 5O.  Havia espaço para aproximadamente 100 trabalhos, no local. Um aspecto relevante foi a variedade de temas e abordagens presentes nos painéis.
Alunas do Curso de Física conferem exposição de painéis no XXI  SNEF
foto: Gilberto Pereira / UFU
Em se tratando de educação ambiental, a aluna Fabiana A. Santos, da Universidade Federal do ABC expôs o painel “Aproximação entre ensino de física e questões socioambientais: uma análise dos trabalhos publicados na área de ensino”. A metodologia de Santos foi o estudo de 135 artigos sobre o tema pesquisado.
O professor José Bohland apresentou um painel intitulado “Dilatação térmica: o que os livros não dizem e o que os alunos compreendem”. Segundo Bohland, a ideia do trabalho surgiu de uma pergunta feita por um aluno em uma de suas aulas, que ao calcular o aquecimento e o resfriamento de uma barra de ferro, observou que os resultados não batiam.

Um painel que atraiu bastante a atenção do público foi o do aluno Thiago V. Valério. Seu trabalho foi um “Modelo dinâmico para o ensino das fases da lua”, que é um tutorial para construir um kit instrumental para simular a órbita da lua em torno da Terra. Segundo Valério, as sugestões de uso são: Explicar a Super Lua, eclipses e a mudança da cor da lua e outros fenômenos.

Pesquisadores debatem a questão do livro didático digital

XXI SNEF
Adrivania Santos, Bruno Prado e Melissa Gomes

Foi realizada nesta terça-feira, 27 de janeiro, no anfiteatro do bloco 5S da UFU a palestra seguida de mesa redonda com o tema “O livro didático de Física na era digital”, sob coordenação de Tânia Maria Figueiredo Braga Garcia, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), e exposições de Eduardo Adolfo Terrazzan da Universidade Federal de Santa Maria(UFSM), Cristiano Rodrigues Mattos da Universidade de São Paulo (USP) e Alysson Ramos Artuso da Inovação. Engenho e Arte (iEA) Soluções Educacionais

 Dentre os principais pontos levantados pelos palestrantes destaca-se a presença do livro didático dentro da cultura escolar e sua importância ao possibilitar o trabalho com vários sujeitos ao mesmo tempo, mantendo um controle sobre o processo do ensinar e aprender. Além disso, debateram a implantação do livro digital e seus benefícios, mas questionando seu real alcance nas diversas camadas sociais e as dificuldades de aplicação ligadas aos diversos instrumentos midiáticos.


A palestra teve como base os trabalhos “Livro didático digital: o presente, as tendências e as possibilidades”, de Alysson Artuso, “Livro didático: aprisionamento ou libertação do professor?”, De Cristiano Mattos e “O papel do livro didático (de física) na escola contemporânea brasileira”, de Eduardo Terrazzan, cujo resumo está disponível na página oficial do XXI SNEF.
                                                                                 
                                                                                                          (    Página Oficial do XXI SNEF )


terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Pesquisador apresenta 2015 como Ano Internacional da Luz

XXI SNEF
Priscila Diniz

   A Assembléia Geral das Nações Unidas, promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU)que aconteceu em Paris no ano passado, proclamou 2015 como o Ano Internacional da Luz. A ideia é celebrar a luz como matéria da Ciência e do desenvolvimento tecnológico. E foi  este tema que Ildeu de Castro Moreira, professor do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), explicou para quem participou do XXI Simpósio de Ensino de Física (SNEF).
Professor Ildeu de Castro conta como foi elaborado Ano
Internacional da Luz.
   O ano de 2015 celebra os 100 anos da teoria da relatividade geral, elaborada por Albert Einstein. Também, outra data importante é que se comemoram os 110 anos da explicação do efeito fotoelétrico, também de Einstein. Esta última foi responsável por conceder-lhe o prêmio Nobel da Física em 1921. Sendo assim, outra data redonda em 2015 é os 50 anos da descoberta da radiação cósmica de funda, a radiação emitida no Big Bang e que encobre todo o Universo. Esta descoberta rendeu aos norte-americanos Arno Penzias e Robert Wilson o prêmio Nobel da Física em 1978.


Ano Internacional da Luz é apresentado no SNEF

Estratégias de ensino-aprendizagem em Física

XXI SNEF
Priscila Diniz

   

  "Estratégias de ensino-aprendizagem em física: a influência dos três momentos pedagógicos" foi a temática trabalhada pela professora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Maria Marta Castanho Almeida Pernambuco, no XXI Simpósio de Ensino de Física.


Marta Maria Castanho explica influência dos três momentos pedagógicos
foto: Gilberto Pererira - UFU

 Segundo a professora, os três momentos pedagógicos (Estudo da Realidade, Organização do Conhecimento e Aplicação do Conhecimento) "são uma estratégia de ensino e organização curricular que vem sendo utilizada em várias ações que visam a prática sistemática do diálogo".

   Castanho explica que a prática deste projeto funcionou da seguinte forma: foi usada a estratégia visam a mediação sistemática do diálogo.


    O projeto foi inspirados nas ideias de Paulo Freire, sobre redução temática foram sistematizados e utilizados por Delizoicov, Angotti, Pernambuco e Gouvea da Silva orientando a organização de propostas curriculares, o sequenciamento de conteúdos e a elaboração planos de aula. 


   A aplicação deste projeto nas salas de aula apontou falhas no processo de ensino-aprendizagem, principalmente quando a ànalise do primeiro momento foi concluída (Estuda da Realidade). Segundo a professora, o resultado da garantia de conhecimento mostrou como a didática deve ser repensada ao trabalhar questões consideradas perplexas para os alunos. Ela acrescenta que estudar a realidade, organizar o conhecimento e só então aplicá-lo é uma boa maneira de garantir o aprendizado em quaisquer que sejam as áreas.



Durante a palestra, Maria Marta Castanho chamou a atenção para a formação dos futuros professores
Foto: Equipe Professor Dionízio da UFTM

30 Anos do Grupo de Reelaboração de Ensino de Física (GREF)

XXI SNEF
Priscila Diniz

Yassuko Hosoume diz que "Escrever para professor é
completamente diferente de escrever para aluno".
foto: Priscila Diniz
Yassuko Hosoume, professora do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP), ministrou neste XXI Simpósio de Ensino de Física (SNEF) palestra: "30 Anos do Grupo de Reelaboração de Ensino de Física (GREF) ". Segundo as informações contidas no resumo de Hosoume o projeto GREF teve seu início, em 1984, com professores da USP com o objetivo de tornar significativo o aprendizado da Física para todos os alunos por meio da sua relevância prática e da sua universalidade. "E para atingir esse objetivo maior, o projeto foca suas ações na formação do professor de Física", disse Hosoume. 

A professora explica que o GREF trabalha com a proposta metodológica diferente do ensino tradicional. O objetivo é auxiliar os professores de ensino de física na formação básica, e, uma maneira interessante para fazer isso é promover formação continuada e auxiliar na produção do material do professor na sala de aula. É uma proposta metodológica diferenciada do ensino tradicional, que tinha como objetivo auxiliar os professores de ensino de física na formação básica, promovendo formação continuada e produzindo o material do professor para sala de aula.

As pesquisas realizadas demonstraram certo descontentamento no aprendizado dos alunos das escolas públicas de São Paulo. Dentre os resultados da análise: grande parte dos professores de física não domina os conhecimentos da própria física nem possui preparação didática especifica, visto que a maior parte dos professores tem formação em matemática ou em outras disciplinas; o ensino de Física na prática não promove um aprendizado significativo, que permita ao estudante compreender os fenômenos, os objetos, os aparelhos e os fatos presentes em sua vida cotidiana ou em sua atividade profissional.

As soluções propostas pelo GREF foram: promover a formação continuada em serviço de professores de física do segundo grau; desenvolver uma proposta curricular articulada e conceitual, que garanta um ensino ativo e significativo, permitindo ao estudante a compreensão de processos, fenômenos e fatos da vida, sem perder a visão geral dos fundamentos e princípios da Física;



O presente e futuro das investigações em Astropartículas no Brasil

XXI SNEF
Priscila Diniz

       Dando sequência às palestras do XXI Simpósio de Ensino de Física, Ronald Cintra Shellard, pesquisador do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), abordou o tema: "O presente e futuro das investigações em Astropartículas no Brasil”. 

Conforme Shellard, a Física das Astropartículas é uma área das ciências naturais que teve um crescimento excepcional na última década, movido essencialmente pelo uso de novas tecnologias em experimentos realizados em escalas inacessíveis anteriormente. “Astropartículas é um novo nome para uma das áreas mais tradicionais da Física, o estudo dos raios cósmicos”, conceitua Shellard.

Ronald Cintra Shellard defende popularização da Ciência
foto: Priscila Diniz
 O pesquisador afirma que este estudo está em expansão, pois a ideia é analisar todas as partículas que atingem a Terra e que tenham energias altas. Durante a palestra, Shellard defendeu projetos à favor da ciência e tecnologia, como por exemplo o Água Negra Deep Experimental Site (ANDES)  e o Observatório de Neutrinos IceCub.
   




Link para complementar sua leitura: 

Aprender e se divertir

XXI SNEF
Nayane Dominique

A mostra experimentoteca de Fisica é um projeto desenvolvido por alunos da Universidade Federal de Goiás (UFG) - Campus Catalão.  Eles apresentaram diversos experimentos de baixo custo levados para sala de aula, a fim de auxiliar no conhecimento dos eventos físicos. “É diferente da forma teórica quadro e giz que muitas vezes não rende, e com os experimentos, os alunos prestam mais atenção, perguntam, tem mais curiosidade”, observa Bruna Laís, integrante do projeto.

Brinquedo apresentado na experimentoteca dos alunos UFG
A exposição “Avaliando a Física de forma lúdica” foi direcionada pelo professor Douglas de Melo que criou um jogo no curso Lato Sensu de Pós- Graduação em Ensino de Ciências modalidade Física da Universidade Federal Fluminense (UFF). O jogo, batizado de túmulos físicos, é aplicado nas salas de aula por muitos professores da rede estadual de educação do estado do Rio de Janeiro, com o intuito de oferecer dinâmica no processo de aprendizagem da Física.

O professor Melo, utilizou o jogo em turmas do Ensino Médio como método de avaliação. Baseado na proposta do jogo “Banco imobiliário”, o projeto explicita no “túmulos físicos” todos os conteúdos estudados na matéria de Física, durante o ano letivo.


“A gente consegue uma interação bem maior com os alunos, é uma outra forma de aplicar o conteúdo, eu acho que nós professores podemos trabalhar com jogo, com experimento. A questão é diversificar a metodologia do ensino”, salienta Melo.



Novo olhar para aprendizagem de física

XXI SNEF
Nayane Dominique


Muita movimentação no segundo dia de atividades do SNEF. Foram realizadas palestras, mostras, exposições, oficinas e cursos, além das comunicações orais, momento em que foram apresentados trabalhos e projetos que ressaltam a importância das novas linguagens para a aprendizagem de Física.
Exposições movimentam Simpósio.
foto: Gilberto Pereira - UFU

Eduardo Oliveira, estudante de doutorado da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é um dos responsáveis pelo projeto “Física em quadrinhos”. De acordo com Oliveira, os quadrinhos têm como intuito mostrar a Física presente no cotidiano e retratá-la com humor, para assim, despertar o interesse dos alunos. “A forma lúdica é um primeiro motivador para atrair a atenção dos alunos, eles acham legal e depois querem aprender a Física,” afirma.

O doutorando conta que o projeto foi aplicado em uma escola federal do Rio de Janeiro e  que, depois de analisar os alunos, foi possível observar que os quadrinhos possibilitavam a discussão do conteúdo, melhorando assim o diálogo entre os professores e alunos.

Outro trabalho que ressaltou as diferentes formas de aprender foi a atividade lúdica no ensino de magnetismo: brincando com a bússola na escola. O trabalho foi realizado por alunos do Programa de Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais(IFNMG), com uma turma do terceiro ano do ensino médio de uma escola pública estadual.

Na prática, os alunos da escola aprenderam a construir uma bússola e depois desenvolveram uma competição. Para isso, a turma foi dividida em dois grupos e cada equipe teria que completar um caminho preestabelecido, utilizando a bússola. A equipe que completasse o caminho em menor tempo seria a campeã”, explica.


Por último, os integrantes do PIBID fizeram um questionário com os alunos da escola e descobriam que esta atividade lúdica contribuiu para que os alunos se interessassem pela matéria de magnetismo e aumentasse a participação deles durante as aulas.

A Olimpíada Brasileira de Física e o Ensino de Física nos Níveis Fundamentais e Médio

XXI SNEF
Priscila Diniz
        Às 19 horas  do dia 26 de janeiro, iniciaram-se as palestras do XXI Simpósio Nacional de Ensino de Física,  na Universidade Federal de Uberlândia (UFU) - Campus Santa Mônica. O professor  Euclydes Marega Júnior , da Universidade de São Paulo (USP) e  coordenador geral da Olimpíada Brasileira de Física (OBF) e da Olimpíada Brasileira de Física nas Escolas Públicas (OBFEP), ministrou a palestra "A Olimpíada Brasileira de Física e o Ensino de Física nos Níveis Fundamentais e Médio".

Euclydes Marega conta como funciona a OBF
Segundo Marega, "o governo brasileiro vem,  nos últimos anos, estimulando ações que visam fortalecer e criar novos eventos que levem os alunos a ter maior interesse pelo conhecimento e também como forma de estimular jovens a seguir carreiras científico-tecnológicas". Para ele, este é o caso das Olimpíadas Brasileiras de Física, Matemática, Química, Astronomia e Biologia que recebem, anualmente, financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Na palestra, a OBF é citada como fonte de motivação
foto: arquivo oficial site OBF
O professor Marega explica que trata-se de eventos à nível nacional em que os estudantes do ensino médio e fundamental participam de uma série de atividades que têm como objetivo estimular o estudo de ciências e matemática. Ele enfatiza que os principais objetivos do Programa Olimpíada Brasileira de Física são despertar e estimular nos alunos do ensino médio e fundamental o interesse pela Física e pela ciência, em geral; proporcionar desafios intelectuais de ordem científica aos estudantes; identificar os estudantes talentosos em Física preparando-os para as Olimpíadas Internacionais e estimulando-os a seguir carreiras científico-tecnológicas; motivar professores e estudantes para o estudo e aprendizagem da Física; desenvolver nos estudantes habilidades exigidas para pesquisa na área de Física; proporcionar atividades de atualização para professores com o desenvolvimento de novas tecnologias de ensino, bem como proporcionar o desenvolvimento de novas metodologias de ensino tanto na área experimental, como na área de simulações e na análise e resolução de problemas; investigar e adquirir informações sobre os limites e possibilidades dos estudantes do ensino fundamental e médio com relação ao conhecimento nas respectivas faixas etárias e níveis de escolaridade; contribuir para a investigação do processo ensino-aprendizagem de Física; aproximar o pesquisador da Universidade dos professores e estudantes do ensino médio e fundamental; contribuir para a realização de diagnósticos dos currículos escolares do ensino médio e fundamental.



   

Ensino de Física e suas aplicações na sociedade contemporânea são debatidos no SNEF

XXI SNEF
 Lucas Tondini

   Ontem, durante o período vespertino do evento, foi realizada a Mesa de Abertura do Simpósio com o tema “Políticas Públicas em Educação e o Ensino de Física” e composta por três membros: Celso João Ferretti, atuante nas áreas de reformas educacionais, ensino médio, educação e trabalho, educação profissional e trabalho; Lúcia Helena Sasseron, mestre em Ensino de Ciências pela USP e doutora em Educação pela USP e Ítalo Modesto Dutra, coordenador Geral de Ensino Fundamental, da Diretoria de Currículos e Educação Integral, da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação.
Celso Jorão Ferreti questiona a falta de investimentos
na educação. / foto: Gilberto Pereira-UFU
   O professor Celso debateu questões ligadas à educação básica e abordou, dentre outros pontos, a importância de um maior investimento na educação e na melhoria da qualidade de ensino. Lúcia Sasseron apresentou uma palestra que contemplou o tema “O Ensino de Física na Educação Básica: histórico, alcances e perspectivas”. A professora destacou que o ensino da Física no Ensino Médio deve servir para a consolidação e aprofundamento dos conhecimentos científicos, além de contribuir
Lúcia Helena Sasseron fala sobre
 o ensino da física na Educação Básica.
/foto: Gilberto Pereira - UFU
para o desenvolvimento do educando como pessoa. De acordo com Lúcia, ensinar Física permite o raciocínio crítico e o desenvolvimento da alfabetização científica.
   Durante a palestra também foram apresentados os desafios para os professores da sociedade contemporânea, que, de acordo com a professora, são, dentre outros: melhor planejamento e implementação do ensino da Física e reconhecimento de que o ensino da Física vai além de ensinar conceitos científicos. Já para os alunos os desafios se constituem em reconhecer a importância de diferentes visões e idéias, além de contribuir para a construção de um aprendizado com diálogo. No que diz respeito à formação, Lúcia frisou que formar é mais do que oferecer oportunidades e condições para o aluno; a Física deve contribuir para solucionar problemas do cotidiano à luz de raciocínios lógicos.
Ítalo Dutra  discute a Base Nacional Curricular. / foto: Gilberto
Pereira - UFU
   Por fim, Ítalo Dutra discutiu a Base Nacional Curricular, apresentando alguns pontos da Política Curricular Nacional, tais como: política nacional de formação de professores, política de avaliação da Educação Básica, política de conteúdos educacionais e política de infraestrutura física.
Durante a tarde, também foi realizada a Palestra de abertura do Ano Internacional da Luz, ministrada por Vanderlei Bagnato, doutor em Física pelo Massachusetts Institute of Technology. Vanderlei iniciou a palestra apresentando uma frase de sua autoria: “Ciências em geral e Física em particular são elementos de cidadania. Temos que saber ciências primeiro para não sermos ignorantes e depois para formarmos cientistas”. Durante a palestra, o professor apresentou alguns dados de uma pesquisa realizada com estudantes do ensino médio. Dentre os resultados alarmantes, 100% dos alunos não souberam explicar como enxergamos as cores, e 100% afirmaram que o sol emite calor, sendo que é uma afirmação falsa, visto que o calor não se propaga pelo vácuo. Sendo assim, Vanderlei afirma que o desconhecimento percola desde a fase da educação básica atingindo a fase profissional.
   Outro ponto apresentado na palestra foi o uso da ciência para tratar problemas de saúde. Para Vanderlei, a ciência tem que se comprometer com o interesse social, dentre eles a saúde pública. O professor apontou alguns dados que mostram que isso vem acontecendo gradativamente: a ótica tem sido usada para tratar cânceres, a luz para combater a presença de fungos nos pés, etc.
  Para o estudante de Física Médica da UFU, Leonardo Levy, as palestras foram muito enriquecedoras: “É sempre muito bom o conhecimento que os profissionais de fora passam pra gente. Eles têm muito mais experiência que nós, estudantes, e por isso, é muito enriquecedor”, afirma. Ainda de acordo com o estudante, a palestra de Vanderlei foi importante para mostrar a aplicação da Física e seus desdobramentos em outras áreas, como a saúde pública.


Alunos e professores assistem Mesa Redonda de Abertura do Snef
foto: Gilberto Pereira - UFU




segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

O SNEF motiva estudantes de Física

XXI SNEF
Melissa Gomes e Laura Fernandes

   O XII Simpósio Nacional de Física (SNEF) está acontecendo na cidade de Uberlândia em parceria com a Universidade Federal de Uberlânia­ (UFU). O evento conta com diversos participantesde vários estados do Brasil, como Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, São Paulo,entre outros. 
Matheus conta que participa do Projeto FIBRA
 (Física Brincando e Aprendendo). / foto arquivo pessoal
Um dos presentes é o aluno Matheus Leal Castanheira, 23, bacharelando em física pela Universidade Federal do Paraná ­(UFPR), que veio de Maringá para participar das atividades do Simpósio.
   Para Castanheira, o trabalho desenvolvido na sua universidade: “Física brincandoe aprendendo ­ (FIBRA_” é bem
parecido com o museu Diversão com Ciência e Arte ­(DICA) do Instituto de Física (Infis) da UFU, onde os alunos do ensino médio são incentivados por meio de projetos que trabalham de forma lúdica e interativa, a se aproximarem de assuntos relacionados à física. O graduando conclui: ”Quando eles vêem na prática é outra coisa!”

Ainda finaliza dizendo que este fato contribui para que os jovens despertem o interesse pela matéria e futuramente queiram seguir carreira na área.

Está aberto oficialmente o XXI Simpósio Nacional de Ensino de Física

XXI SNEF
Abertura do XIX SNEF realizada no Center Convention ///créditos: Bruno Prado

Bruno Prado e Michelli Rosa

     Foi realizada nesta manhã, 26, a cerimônia de abertura oficial do XXI Simpósio Nacional de Ensino de Física, no Center Convention do Center Shopping em Uberlândia. O evento contou com a presença do vice-prefeito Paulo Vitiello Filho, do secretário municipal de Gestão Estratégica, Ciência e Tecnologia Vitorino Alves da Silva, do vice-reitor da Universidade Federal de Uberlândia Eduardo Guimarães, da pró-reitora de graduação Marisa de Paula Naves, do diretor do Instituto de Física (INFIS/UFU) Tomé Mauro Schmidt, do presidente da comissão organizadora do evento,Eduardo Takahashi e do atual presidente da Sociedade Brasileira de Física, Ricardo Galvão.
   Dentre as principais questões lembradas pelas autoridades estão a realidade do ensino de física nas escolas públicas brasileiras, a valorização de professores da área e o desenvolvimento de trabalhos científicos. Ao ser questionado sobre a importância do evento para a cidade, o vice-prefeito Paulo Vitiello disse que "a grande revolução de um país e sua sociedade se dá por meio da educação, e esse Simpósio vem de encontro ao que a gente prega. [...] Não se faz educação só na escola, faz-se em todos os cantos da cidade. Uberlândia se sente orgulhosa, porque isso incentiva os físicos e químicos que vão os representar em uma sociedade futura e melhor".
   Para Marisa Naves, "o evento tem uma importância gigantesca. O ensino de Física tem questões não resolvidas (evasão, reprovação e abandono), fruto de uma dificuldade de entrosamento entre os alunos e o conteúdo. Esse evento mostra o quanto estamos empenhados em compreender essa realidade e supera-la, e a programação é bem dirigida a certas questões de modo a encontrar as melhores alternativas. A Programação segue até o dia 30, no Center Convention e nas dependências da Universidade Federal de Uberlândia, campus Santa Mônica.

Simpósio Nacional de Ensino de Física começa hoje!


UFU sedia Simpósio Nacional de Ensino de Física


Entre os dias 26 e 30 de janeiro, a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) sediará o XXI Simpósio Nacional de Ensino de Física (SNEF) que traz como tema “Enfrentamentos do Ensino de Física na Sociedade Contemporânea”.  O evento, promovido bianualmente pela Sociedade Brasileira de Física (SBF), reunirá estudantes, professores e pesquisadores de várias partes do país.
A abertura oficial do Simpósio será no dia 26, às 10 horas, no complexo B do Center Convention. As demais atividades acontecerão nos anfiteatros dos blocos 3Q, 5R, 5O e 5S, no campus Santa Mônica da UFU, todos os dias, das 8 às 21h30.
Durante a programação serão realizadas palestras, mesas redondas, comunicações orais, sessões de painéis, cursos, oficinas, encontros e mostras. Os temas abordados serão: Processos cognitivos de Ensino e Aprendizagem em Física; Materiais, Métodos e Estratégias de Ensino de Física; Seleção, Organização do Conhecimento e Currículo; Formação de Professores e Prática Docente; História, Filosofia e Sociologia da Física; Abordagem científica e tecnológica e abordagem CTS no ensino de Física; Divulgação Científica e Educação não formal; Tecnologia da Informação e Comunicação; Ciência, Cultura e Arte; Educação, Política e Sociedade; Pesquisa em Educação em Física; Linguagem e Ensino de Física; Políticas públicas em Educação e o Ensino de Física. Toda a programação encontra-se detalhada no site do evento:http://www.sbfisica.org.br/~snef/xxi/.
De acordo com o professor Eduardo Kojy Takahashi, do Instituto de Física (Infis/UFU) e coordenador do XXI (SNEF),  a expectativa é que o evento consolide propostas de ações efetivas para a melhoria do ensino e de divulgação da Física. “Assim, a Comissão de Ensino da SBF poderá trabalhar politicamente essas propostas nas esferas de governo municipal, estadual e federal, visando suas implementações”, destaca o coordenador.