sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Observação da lua cheia no Parque Gávea

Por Bruno Prado

Como parte integrante da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) em Uberlândia, o Museu Diversão com Ciência e Arte (Dica) do Instituto de Física da Universidade Federal de Uberlândia (Infis/UFU) promove o “Astronomia no Parque”. O evento, gratuito e aberto à população, será realizado amanhã (23), a partir das 19 horas, no Parque Gávea, que fica na Avenida dos Vinhedos, n. 555, bairro Gávea. O Astronomia no Parque é uma atividade do projeto Telescópio Itinerante desenvolvido pelo Museu Dica em parceria com a Prefeitura Municipal de Uberlândia (PMU), que tem como objetivo promover o conhecimento da Astronomia; nesta sexta-feira, o público terá a oportunidade de observar a lua cheia.

Venha conferir a observação da Lua cheia no Parque Gávea (ARTE: Divulgação)

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Semana Nacional de Ciência e Tecnologia: Escola do Bairro Jardim das Palmeiras apresenta o ...

Semana Nacional de Ciência e Tecnologia: Escola do Bairro Jardim das Palmeiras apresenta o ...: O  projeto participa das atividades oficiais da SNCT 2015 Foto: Gilberto Pereira-UFU Bruno Prado No último dia 20 de outubro, a Es...

Semana Nacional de Ciência e Tecnologia: Banda Venosa na abertura da SNCT 2015!

Semana Nacional de Ciência e Tecnologia: Banda Venosa na abertura da SNCT 2015!: Barata (vocalista da banda) relacionou o rock com a tecnologia e desenvolvimento da luz durante boa parte do show. Foto: Gilberto Pereir...

Semana Nacional de Ciência e Tecnologia: Projetos “Pequeno Inventor” e “Pequeno Cientista” ...

Semana Nacional de Ciência e Tecnologia: Projetos “Pequeno Inventor” e “Pequeno Cientista” ...: Bruno Prado Maquete do sistema solar estimula o aprendizado dos pequenos inventores e cientistas. Foto: Gilberto Pereira - UFU   ...

terça-feira, 6 de outubro de 2015

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Panorama Fotográfico da VIII Semana da Física!



Fotos: Gilberto Pereira
























segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Começa hoje VIII Semana da Física!



Priscila Diniz

Começa hoje e se encerra dia 2 de outubro a VIII Semana da Física, organizada pelo Instituto de Física (Infis) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). O evento tem como objetivo ampliar os horizontes dos estudantes de Física (Licenciatura, Bacharelado em Física de Materiais e Bacharelado em Física Médica), contribuindo para a formação de profissionais atuantes em ensino, pesquisa e extensão. O evento também procura divulgar a Física para a comunidade de Uberlândia e região.

As atividades contam com palestrantes e convidados da área de Física.  Hoje, às 14h, Marina Nielsen, professora do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP), abre a primeira atividade do evento com a palestra intitulada: “Elementar, minha cara partícula”. Logo depois, às 15h, José Humberto Dias da Silva, professor do Departamento de Física da Universidade Estadual Paulista (Unesp/Bauru), discursa palestra com o tema “Crescimento de filmes semicondutores usando plasmas frios”. Às 16h30 a pesquisadora Lorena Pozzo, do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), de São Paulo, fala sobre o procedimento de quantificação de imagens usado na medicina nuclear. As palestras do período noturno são “Ensino de Física em tempos de inclusão”, ministrada pelo professor Júlio César Queiroz de Carvalho, do Instituto de Física da USP, e “Simetrias na Natureza”, de responsabilidade de Marcel Novaes, professor do Infis da UFU.

Nos demais dias do evento outras importantes temáticas serão discutidas como: atuações do físico médico, sistema solar, as novas tecnologias dos telescópios, radiações, estrutura do átomo, computação quântica, nanoestruturas, indústria do petróleo e muito mais. Para acompanhar a programação dos demais dias e os palestrantes convidados, basta acessar o link http://www.infis.ufu.br/semanadafisica/programacao .


~~>Um curiosidade sobre a Semana da Física é que o evento sofreu algumas transformações em sua estrutura ao longo de sua história. Entre os anos de 2003 a 2005 a Semana era chamada de Mostra da Pós-Graduação, e por isso buscava divulgar os trabalhos científicos realizados apenas pelos estudantes e professores da pós-graduação do Instituto de Física da UFU. Em 2005 inclui-se os estudantes de graduação, passando a chamar Semana da Física. Porém, as atividades se limitavam apenas ao período diurno. Por motivos técnicos e organizacionais, o evento não foi realizado de 2007 a 2009. A partir de 2010, a Semana da Física retomou suas atividades nos períodos diurno e noturno, propiciando, com a participação dos alunos da licenciatura dos cursos oferecidos pelo Infis (Física de Materiais, Física Licenciatura e Física Médica)

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Medicamento analgésico é produzido a partir de caracol marinho considerado o mais perigoso do mundo

Priscila Diniz
Caracol-de-cone é capaz de matar 20 pessoas adultas com apenas 1 gota.

Foto: Reprodução/WikipédiaCommons



A descoberta é recente, porém há cerca de 25 anos, cientistas da Universidade de Utah isolaram a molécula do veneno do caracol-de-cone e descobriram que a substância tem um poder analgésico. Hoje existe um composto desenvolvido para a indústria farmacêutica que funciona como medicamento analgésico mil vezes mais potente que a morfina.


segunda-feira, 30 de março de 2015

Visita virtual ao Museu Imperial



Ainda não teve oportunidade de conhecer o Museu Imperial, localizado na cidade de Petrópolis - RJ?

Clique na imagem e selecione a visita que preferir : Tour Virtual ou Ambiente 360º"!

quarta-feira, 25 de março de 2015

Projeto de estudante Uberlandense é finalista na FEBRACE

O uso de câmera fotográfica na educação matemática
  Priscila Diniz


Dentre os trabalhos premiados na 19ª Feira Ciência Viva, um foi selecionado para representar a cidade de Uberlândia na Feira Brasileira de Ciência e Engenharia (Febrace), cuja mostra aconteceu entre os dias 16 à 20 de março de 2015, na Universidade de São Paulo (USP). O vencedor foi Gabriel Eurípedes de Jesus Farias, aluno do 3º ano do ensino médio da Escola Estadual Lourdes de Carvalho, com a apresentação do trabalho intitulado “Uso da Câmera Fotográfica na Educação Matemática: fotografando e descobrindo a presença da matemática no cotidiano”. Sob a orientação do professor Welerson Santos Castro e coorientação do professor Bruno França Cardoso, o estudo mostra que os alunos tem grandes dificuldades em aprender conteúdos de matemática. Além disso, a pesquisa analisou uma metologia de ensino que pode contribuir para a melhoria do aprendizado da disciplina.
        Segundo Farias, a ideia inicial foi encontrar uma tecnologia acessível que atuasse na construção da relação entre a matemática e a realidade no processo de aprendizagem dos alunos. "A câmera fotográfica, surge então, como proposta motivadora para mostrar a presença da matemática no ambiente físico cotidiano dos estudantes".
Estudante uberlandense utiliza a fotografia como metodologia de ensino eficaz para a matemática. Foto: arquivo pessoal do aluno Gabriel Eurípedes


        

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

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                                      Museu Dica



sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

O Simpósio contado em fotos...

Não deu pra acompanhar o Simpósio Nacional de Ensino de Física que aconteceu este ano na UFU? 

Então acesse os links abaixo, do site do Museu Dica, e confira todos os dias do evento!

    

Ciência nas bolhas de sabão!

O Museu Dica está com uma exposição super bacana ; "Água, sabão e um docinho". Existe muita ciência por trás das bolhas de sabão! A tensão superficial dos líquidos é muito interessante, venha aprender 


segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

O app SNEF 2015 como instrumento de auxílio aos visitantes

O aplicativo desenvolvido para o SNEF se tornou um sucesso entre os participantes do evento

Giovana Matusita



Adilmar criou o app SNEF-2015 e ajudou muitos alunos e professores de outras cidades
Foto: Equipe Professor Dionízio, da UFTM


            Um evento de âmbito nacional como o XXI Simpósio Nacional de Ensino de Física (SNEF) recebe convidados de várias localidades do Brasil. Este ano, o simpósio aconteceu em Uberlândia e, como era de se esperar, pesquisadores, professores, estudantes e interessados se deslocaram até a cidade para participar.

            Em vista de que alguns participantes são turistas na cidade, os coordenadores do evento procuraram o mestrando em Ciência da Computação, Adilmar Coelho, para desenvolver um aplicativo para smartphones, o SNEF 2015, que facilitasse a locomoção e acomodação dos mesmos. Ele indica pontos turísticos, museus, restaurantes, casas noturnas e outros lugares interessantes de serem conhecidos e desfrutados pelos visitantes, além de dados sobre serviços úteis como, transporte, hospitais e farmácias. A programação do simpósio também estava disponível no app.

Segundo o mestrando, a construção do SNEF 2015 não foi difícil, e a sua maior preocupação foi em ter o cuidado de como e quais seriam as informações repassadas. “É como se você tivesse uma nuvem de informações, então deve se retirar dela os mínimos detalhes”, explicou ele. Mesmo após o lançamento do aplicativo, algumas modificações que foram sugeridas pelos usuários foram feitas para melhor atendê-los, “muitas coisas que pra mim não eram relevantes eles pediram, e depois percebi que realmente havia um grau de importância”, ressaltou.

Para quem nunca tinha visitado Uberlândia, como a Milena de Sousa, formada em Física na Universidade de São Carlos (UFSCar), o aplicativo ajudou a conhecer a cidade e saber o que ela tinha a oferecer, “usei pra me informar sobre os pontos turísticos antes de ir pra cidade”, contou. Durante a semana do SNEF, ela visitou dois shoppings e o Parque do Sabiá com a ajuda do aplicativo.

Adilmar disse que a melhor parte foi ver que seu app foi um sucesso, já que teve uma grande quantidade de downloads logo quando lançado e divulgado. Além disso, durante o evento, foi gratificante para ele perceber que várias pessoas estavam atentas aos seus smartphones e comentando sobre o SNEF 2015.


quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Feminismo e Ensino de Física em foco

XXI SNEF
Adrivania Santos e Bruno Prado 


            Foi realizada, na tarde desta quinta-feira, 29, no bloco 5O-A da UFU, a apresentação da pesquisa “Feminismos e ensino de ciências: histórico e implicações para aulas de física”, elaborada pela bolsista Maria Ruthe Gomes, aluna do 2º ano de Física da Universidade Federal de Campina Grande - Paraíba. O trabalho foi elaborado sob orientação de Katemari Rosa, doutora em Science Education pela Columbia University, em New York.


           Gomes falou sobre a história do Feminismo desde o século XX, quando mulheres iniciaram suas lutas pelo direito ao voto e trabalho remunerado. Posteriormente, em meados da década de 50, surgem as discussões sobre sexualidade, feminilidade e construção de identidade. Já na década de 90, aparecem as propostas de intersecção entre gênero, raça, etnia, idade e classe.


            Dentro do universo da educação, a estudante afirma que os livros didáticos trazem divisões de gênero bem claras e que determinam as atividades e campo de atuação de cada um, com o homem aliado à Física e a mulher aos cuidados de casa. Seu projeto esteve ligado à disponibilização de uma sala para que meninas pudessem desenvolver atividades de Física.

Estudante da Paraíba reúne os temas Feminismo e Física


            Questionada sobre sua condição de mulher e as dificuldades em ingressar na área, Gomes conta: “já existiram comentários que poderiam desanimar, mas isso nunca me fez repensar o fato de querer fazer Física. Na Federal de Campina Grande tem uma boa quantidade de mulheres, mas na área de Licenciaturas. A grande maioria (bacharel) ainda é composta por homens”.

Ensino Médio também é debate no XXI SNEF

XXI SNEF
Bruno Prado


            A sala 307 do bloco 5O-A recebeu, na tarde desta quinta-feira, 29, a apresentação do trabalho “Ensino Médio na visão dos alunos: aproximações e distanciamentos”, desenvolvido por Eliana de Brito, licenciada em Física pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), sob orientação de Alexandro Tenório. O objetivo é entender a realidade atual do Ensino Médio pelo olhar dos estudantes.

            O desenvolvimento da pesquisa se baseou em uma roda de conversa feita com alunos do 2º ano de uma escola pública da região metropolitana de Recife, motivados pela pergunta “Por que você está no Ensino Médio?”. Dentre as respostas obtidas, observou-se a visão dos estudos enquanto obrigação, crescimento intelectual, possibilidades de um futuro profissional melhor, complemento do ensino fundamental e porta para o ensino superior.
 
Eliana de Brito explora a temática do ensino médio
Foto: Bruno Prado

            Ao relacionar tais aspectos com a versão atualizada da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), a pesquisadora observou que houve semelhança entre as expectativas da LDB e dos alunos, mas não houve menção do ensino médio enquanto possibilidade de contato com tecnologias. Questionada sobre essa relação, Eliana acredita que os meios tecnológicos podem ajudar no processo educativo. “Eu já tive experiências de como ensinar Física utilizando celular com telas sensíveis ao toque e outros instrumentos, mas não há uma receita pronta, tudo depende de um contexto. Às vezes uma sala desenvolve um grande projeto desse tipo, mas outra, do mesmo ano, pode não se adaptar”.

Painéis reúnem várias temáticas sobre Física

XXI SNEF
Nayane Dominique


O período da manhã do quarto dia de atividades do XXI Simpósio Nacional de Física, começou com a apresentação de painéis. Os alunos, professores e pesquisadores tiveram a oportunidade de trocar ideias sobre os mais diversos assuntos relacionados ao campo da física.

O Painel: Construção e uso de um Jornal Mural e suas perspectivas de ensino e parceria em um ambiente escolar, apresentou o Jornal que é desenvolvido por integrantes do PIBID da UFMG em parceria com uma escola pública estadual de Belo Horizonte. Os alunos do ensino médio participam da construção do jornal “Ciência em foco”, junto aos bolsistas e aos professores de física que supervisionam o projeto.


Painéis são apresentados no saguão do Bloco 5R.


O jornal Mural tem várias seções com editorial, tirinhas de humor, acontecimentos da escola, perguntas dos alunos aos professores e relatos de alunos. A física também tem parcerias com outras disciplinas na produção do jornal: matemática, biologia e português. “Fizemos um questionário para saber a resposta dos alunos e descobrimos que, as seções que eles mais se identificam, são as que eles podem participar diretamente, conclui Alfonso Chíncaro, professor supervisor do projeto.
Para acessar as edições online do jornal acesse:                   http://curtindofisicanoiemg.blogspot.com.br/

Outro painel apresentado foi: Música: Teoria e experimentação na acústica e no eletromagnetismo. Na sala de aula, os professores utilizam os instrumentos como o Violão e a Guitarra, para exemplificar o funcionamento dos instrumentos acerca dos conteúdos de acústica e eletromagnetismo.

Essa proposta de ensino está em fase de teste e está sendo aplicada no projeto PIBID do Instituto Federal do Pará, Campus Bragança , chamado “Caravana da Física”. Neste evento, são ofertados vários minicursos e oficinas com novas propostas no ensino de Física. Marcos Afonso, integrante do projeto conta como os alunos das escolas percebem esta iniciativa. “Eles dizem que gostaram do minicurso, que dá vontade de fazer física. Eu não gosto da imagem que o professor esta sempre acima do aluno, gosto de me relacionar com eles e me sinto orgulhoso em despertar o interesse por física neles.”

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Os periódicos científicos como norteadores do Ensino de Física

XXI SENF
Priscila Diniz

         O Papel dos Periódicos Científicos na Difusão da Produção do Conhecimento em Ensino de Física” foi o tema da palestra ministrada no XXI SNEF pelo docente do Departamento de Física da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Roberto Nardi. Com base na questão “Como os periódicos nacionais tem sido utilizados na pesquisa e no ensino?”, as discussões ficaram em torno da utilização dos periódicos nacionais na formação inicial e continuada de professores, dos periódicos de outras áreas de ensino e dos periódicos internacionais.

Roberto Nardi explica que os periódicos científicos servem de apoio à graduação
foto: Equipe Professor Dionízo da UFTM
Para Nardi, os periódicos nacionais precisam servir como apoio à Licenciatura, instruindo sobre a difusão da comunicação científica, a favor do aprendizado, e estar presentes na formação continuada dos professores. Além disso, ele chama a atenção para a necessidade de um trabalho conjunto entre o pesquisador e a escola. “Os pesquisadores não entendem a realidade da escola. O que vivenciamos na escola pública está longe de algumas propostas dos pesquisadores” avalia.

Os professores que acompanharam a palestra se identificaram com a didática proposta por Nardi
foto: Gilberto Pereira
           Quanto à formação de professores, de acordo com Nardi, no ensino superior, especialmente na licenciatura, os professores precisam verificar como estão formando seus alunos. “O sistema de ensino-aprendizagem deve ser analisado antes de começar a dar aulas, já que muitas das vezes a própria didática ou a falta dela, para ensinar a ser professor, não aborda o estudo científico e a preparação teórica o suficiente para dar consistência e dinamismo para o futuro profissional”, enfatiza.

Nardi explica as vivências como influentes
no processo de ensino-aprendizagem.
foto: Gilberto Pereira - UFU
 Sobre os periódicos de outras áreas de ensino, Nardi acredita no envolvimento interdisciplinar de assuntos para resolução de questões mais complexas e na inserção da Física como uma ciência natural, como a Química e a Biologia são tratadas no ensino básico. O professor apontou que a própria cultura brasileira pensa a Física como uma ciência complexa e pouco importante e, em consequência disso,  lamenta sobre a o número escasso de profissionais da área que seguem no magistério. Para Nardi, não é apenas o salário que deixa os físicos desanimados com a Licenciatura ,outras questões como, benefícios trabalhistas e comodidade fazem com que os profissionais da área da Física migrem para concursos de outras áreas. Ainda, segundo Nardi, os periódicos com temáticas variadas podem servir como direcionadores de uma produção de difusão eficaz do ensino. Ou seja, já que o físico consegue trabalhar em outras áreas afins, periódicos variados influenciariam diretamente na soma de conhecimentos a serem aplicados em sala de aula.

            No último parâmetro da questão, foram abordados os periódicos internacionais. Nardi discutiu alguns aspectos sobre as origens e evolução da pesquisa em educação científica no Brasil, e falou sobre sua contribuição com o conhecimento produzido apresentado em periódicos e eventos internacionais da Física. Neste âmbito, foi mencionada a revista Scientific Eletronic Library Onine (SCIELO), fruto de projeto de pesquisa desenvolvido pela Fundação de Amparo à Pesquisa d Estado de São Paulo (FAPESP), em parceria com o Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Bireme).
   
      
          

   

Aprender brincando, por que não?!


XXI SENF
Laura Fernandes e Priscila Diniz


            O Grupo de Estudo e Pesquisa em Divulgação Científica à frente do projeto Aprenda Física Brincando (Fisbrink), orientação pelo Prof. Dr. Jonny Nelson Teixeira do Instituto de Federal de Ciência e Tecnologia São Paulo (IFSP) - Campus Itapetininga, participou do XXI Simpósio Nacional de Ensino de Física, juntamente com o Projeto Arte & Ciência no Parque.

No terceiro dia do XXI SNEF, além das comunicações orais o evento contou também com a apresentação de experimentos demonstrativos nas oficinas e brinquedos que utilizam cálculos físicos para seu funcionamento. A exposição se deu no hall do bloco 5O- B e contou com a e seus orientados.

Segundo o professor, o Fisbrink têm o intuito de estimular a população a olhar para a Ciência como uma construção humana e desmistifica-la, aumentando o interesse da sociedade por Ciência e Tecnologia.

Placa demonstra a reflexão da cor ao receber luz
foto: Laura Fernandes
            Um dos orientandos do projeto, o graduando em Física na USP, Willian Fernandes dos Santos, 26, afirma que “a Física é uma disciplina considerada por muitos chata, cheia de contas, uma coisa mística. Aprender a física de uma forma lúdica possibilita às pessoas terem um aprendizado significativo”. Ele ainda acrescenta que com as atividades do Fisbrink as pessoas passam a gostar de física, e aprendem tudo brincando.

            Perguntado sobre a ideia do projeto, o orientador afirma que este tipo de atuação tem a intenção de motivar as pessoas. “A proposta não é apenas mostrar que a Física é uma coisa legal, mas que ela consegue entreter, fazendo com que as pessoas possam reproduzir aquilo em casa, observar aquilo na vida delas” conclui.

            Ontem, a apresentação do Fisbrink foi feito junto ao projeto Arte e Ciência no Parque, orientado pela Prof. Drª  Mikyia Muramatsu do IFSP. O projeto, criado em 2007, com o apoio inicial do CNPq, atuava inicialmente em parques públicos da cidade de São Paulo e ultimamente tem realizado eventos em parceria com a Sociedade Brasileira de Física (SBF) e em escolas públicas. O acervo atual consta de cerca de 60 experimentos e nas escolas, além da exposição, são ministradas também oficinas.
                       

Mesas Redondas discutem propostas curriculares e evasão nos cursos de Física

XXI SNEF
Isabela Lavor

No período de 10:30 até 12:30 do dia 28/01,  aconteceram as mesas redondas, nos anfiteatros 5O-ABCB, 5S, 5R-ABCD e 3Q. Foram vários temas e aspectos abordados.

A mesa redonda “Física moderna no ensino médio: entre propostas curriculares e a realidade escolar” foi composta por: Débora Coimba (UFU-coordenadora), Mikael Frank Rezende Junior (UNIFEI), Marisa Almeida Cavalcante (PUC-SP), Marcelo Alves Barros (USP-São Carlos). Júnior citou em sua fala que a essência do evento é realizar discussões próximas e reais. Já, Coimbra destacou a importância de discutir “a formação inicial e continuada dos professores”.

“A evasão nos cursos de licenciatura em Física: Causas e consequências” foi o tema de outra mesa redonda. Os integrantes da mesa foram: Sandro Rogério Vargas Ustra (UFU- coordenador), Luciana Massi (Unesp Araraquara), Renato Santos Araújo (UFRJ) e Ana Paula Damato Bemfeito (IFRJ).


Massi explicou os caminhos para a permanência na licenciatura e afirmou que deve haver um encaixe entre a instituição e o aluno para que ele continue na Universidade. Bemfeito citou o caso do curso de Licenciatura em Física do IFRJ- Campus Volta Redonda, em que o índice de evasão caiu consideravelmente.

XXI SNEF reúne várias temáticas em exposição de painéis

XXI SNEF
Isabela Lavor

Entre às 08 e 10 horas do dia 28/01,  aconteceu a exposição de painéis, no hall do bloco 5O.  Havia espaço para aproximadamente 100 trabalhos, no local. Um aspecto relevante foi a variedade de temas e abordagens presentes nos painéis.
Alunas do Curso de Física conferem exposição de painéis no XXI  SNEF
foto: Gilberto Pereira / UFU
Em se tratando de educação ambiental, a aluna Fabiana A. Santos, da Universidade Federal do ABC expôs o painel “Aproximação entre ensino de física e questões socioambientais: uma análise dos trabalhos publicados na área de ensino”. A metodologia de Santos foi o estudo de 135 artigos sobre o tema pesquisado.
O professor José Bohland apresentou um painel intitulado “Dilatação térmica: o que os livros não dizem e o que os alunos compreendem”. Segundo Bohland, a ideia do trabalho surgiu de uma pergunta feita por um aluno em uma de suas aulas, que ao calcular o aquecimento e o resfriamento de uma barra de ferro, observou que os resultados não batiam.

Um painel que atraiu bastante a atenção do público foi o do aluno Thiago V. Valério. Seu trabalho foi um “Modelo dinâmico para o ensino das fases da lua”, que é um tutorial para construir um kit instrumental para simular a órbita da lua em torno da Terra. Segundo Valério, as sugestões de uso são: Explicar a Super Lua, eclipses e a mudança da cor da lua e outros fenômenos.

Pesquisadores debatem a questão do livro didático digital

XXI SNEF
Adrivania Santos, Bruno Prado e Melissa Gomes

Foi realizada nesta terça-feira, 27 de janeiro, no anfiteatro do bloco 5S da UFU a palestra seguida de mesa redonda com o tema “O livro didático de Física na era digital”, sob coordenação de Tânia Maria Figueiredo Braga Garcia, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), e exposições de Eduardo Adolfo Terrazzan da Universidade Federal de Santa Maria(UFSM), Cristiano Rodrigues Mattos da Universidade de São Paulo (USP) e Alysson Ramos Artuso da Inovação. Engenho e Arte (iEA) Soluções Educacionais

 Dentre os principais pontos levantados pelos palestrantes destaca-se a presença do livro didático dentro da cultura escolar e sua importância ao possibilitar o trabalho com vários sujeitos ao mesmo tempo, mantendo um controle sobre o processo do ensinar e aprender. Além disso, debateram a implantação do livro digital e seus benefícios, mas questionando seu real alcance nas diversas camadas sociais e as dificuldades de aplicação ligadas aos diversos instrumentos midiáticos.


A palestra teve como base os trabalhos “Livro didático digital: o presente, as tendências e as possibilidades”, de Alysson Artuso, “Livro didático: aprisionamento ou libertação do professor?”, De Cristiano Mattos e “O papel do livro didático (de física) na escola contemporânea brasileira”, de Eduardo Terrazzan, cujo resumo está disponível na página oficial do XXI SNEF.
                                                                                 
                                                                                                          (    Página Oficial do XXI SNEF )


terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Pesquisador apresenta 2015 como Ano Internacional da Luz

XXI SNEF
Priscila Diniz

   A Assembléia Geral das Nações Unidas, promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU)que aconteceu em Paris no ano passado, proclamou 2015 como o Ano Internacional da Luz. A ideia é celebrar a luz como matéria da Ciência e do desenvolvimento tecnológico. E foi  este tema que Ildeu de Castro Moreira, professor do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), explicou para quem participou do XXI Simpósio de Ensino de Física (SNEF).
Professor Ildeu de Castro conta como foi elaborado Ano
Internacional da Luz.
   O ano de 2015 celebra os 100 anos da teoria da relatividade geral, elaborada por Albert Einstein. Também, outra data importante é que se comemoram os 110 anos da explicação do efeito fotoelétrico, também de Einstein. Esta última foi responsável por conceder-lhe o prêmio Nobel da Física em 1921. Sendo assim, outra data redonda em 2015 é os 50 anos da descoberta da radiação cósmica de funda, a radiação emitida no Big Bang e que encobre todo o Universo. Esta descoberta rendeu aos norte-americanos Arno Penzias e Robert Wilson o prêmio Nobel da Física em 1978.


Ano Internacional da Luz é apresentado no SNEF

Estratégias de ensino-aprendizagem em Física

XXI SNEF
Priscila Diniz

   

  "Estratégias de ensino-aprendizagem em física: a influência dos três momentos pedagógicos" foi a temática trabalhada pela professora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Maria Marta Castanho Almeida Pernambuco, no XXI Simpósio de Ensino de Física.


Marta Maria Castanho explica influência dos três momentos pedagógicos
foto: Gilberto Pererira - UFU

 Segundo a professora, os três momentos pedagógicos (Estudo da Realidade, Organização do Conhecimento e Aplicação do Conhecimento) "são uma estratégia de ensino e organização curricular que vem sendo utilizada em várias ações que visam a prática sistemática do diálogo".

   Castanho explica que a prática deste projeto funcionou da seguinte forma: foi usada a estratégia visam a mediação sistemática do diálogo.


    O projeto foi inspirados nas ideias de Paulo Freire, sobre redução temática foram sistematizados e utilizados por Delizoicov, Angotti, Pernambuco e Gouvea da Silva orientando a organização de propostas curriculares, o sequenciamento de conteúdos e a elaboração planos de aula. 


   A aplicação deste projeto nas salas de aula apontou falhas no processo de ensino-aprendizagem, principalmente quando a ànalise do primeiro momento foi concluída (Estuda da Realidade). Segundo a professora, o resultado da garantia de conhecimento mostrou como a didática deve ser repensada ao trabalhar questões consideradas perplexas para os alunos. Ela acrescenta que estudar a realidade, organizar o conhecimento e só então aplicá-lo é uma boa maneira de garantir o aprendizado em quaisquer que sejam as áreas.



Durante a palestra, Maria Marta Castanho chamou a atenção para a formação dos futuros professores
Foto: Equipe Professor Dionízio da UFTM

30 Anos do Grupo de Reelaboração de Ensino de Física (GREF)

XXI SNEF
Priscila Diniz

Yassuko Hosoume diz que "Escrever para professor é
completamente diferente de escrever para aluno".
foto: Priscila Diniz
Yassuko Hosoume, professora do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP), ministrou neste XXI Simpósio de Ensino de Física (SNEF) palestra: "30 Anos do Grupo de Reelaboração de Ensino de Física (GREF) ". Segundo as informações contidas no resumo de Hosoume o projeto GREF teve seu início, em 1984, com professores da USP com o objetivo de tornar significativo o aprendizado da Física para todos os alunos por meio da sua relevância prática e da sua universalidade. "E para atingir esse objetivo maior, o projeto foca suas ações na formação do professor de Física", disse Hosoume. 

A professora explica que o GREF trabalha com a proposta metodológica diferente do ensino tradicional. O objetivo é auxiliar os professores de ensino de física na formação básica, e, uma maneira interessante para fazer isso é promover formação continuada e auxiliar na produção do material do professor na sala de aula. É uma proposta metodológica diferenciada do ensino tradicional, que tinha como objetivo auxiliar os professores de ensino de física na formação básica, promovendo formação continuada e produzindo o material do professor para sala de aula.

As pesquisas realizadas demonstraram certo descontentamento no aprendizado dos alunos das escolas públicas de São Paulo. Dentre os resultados da análise: grande parte dos professores de física não domina os conhecimentos da própria física nem possui preparação didática especifica, visto que a maior parte dos professores tem formação em matemática ou em outras disciplinas; o ensino de Física na prática não promove um aprendizado significativo, que permita ao estudante compreender os fenômenos, os objetos, os aparelhos e os fatos presentes em sua vida cotidiana ou em sua atividade profissional.

As soluções propostas pelo GREF foram: promover a formação continuada em serviço de professores de física do segundo grau; desenvolver uma proposta curricular articulada e conceitual, que garanta um ensino ativo e significativo, permitindo ao estudante a compreensão de processos, fenômenos e fatos da vida, sem perder a visão geral dos fundamentos e princípios da Física;